Acreditamos que o turismo em áreas naturais é uma atividade catalisadora de desenvolvimento econômico aliada à conservação da natureza. Assim, executado de forma responsável, o turismo também se torna uma ferramenta importante de sustentabilidade financeira e proteção das áreas naturais protegidas.

• Implementação de ações estruturantes dos Planos de Uso Público (ou Planos de Negócios) das áreas naturais protegidas, que possam reverter na sustentabilidade financeira das mesmas, e/ou oportunidades de renda para comunidades de entorno;
• Promoção de mecanismos legais, ordenamento e/ou regulamentação de ações/atividades que possam reverter na sustentabilidade financeiras das áreas naturais protegidas, e/ou gerar oportunidades de renda, vinculadas às mesmas, para comunidades de entorno;
• Elaboração de Planos de Manejo, Planos de Uso Público, Planos de Negócios e Planos de Proteção, que tragam o Turismo de Natureza como principal condutor da sustentabilidade financeira das áreas naturais protegidas. Serão prioritárias as soluções que incorporarem a implementação de algumas ações previstas nos documentos acima;
• Criação ou ampliação de áreas naturais protegidas públicas e/ou privadas que tenham o Turismo de natureza como seu principal condutor de sustentabilidade financeira. Serão prioritárias as soluções que demonstrarem maior garantia de sucesso (instrumento legal publicado) dentro do prazo de execução da solução.

Áreas naturais conservadas têm a capacidade natural de atuarem como filtros de sedimentos e resíduos, impedindo que eles cheguem aos cursos d’água. Em tempos de eventos climáticos extremos mais frequentes, estas áreas são ainda mais relevantes para a segurança hídrica, uma vez que, além de contribuírem para a qualidade da água, colaboram também com uma maior regularidade de sua oferta.

• Criação, ampliação e/ou fortalecimento da gestão de áreas naturais protegidas e seu entorno, prioritárias para segurança hídrica, por meio de arranjos multisetoriais (poder público, proprietários privados, empresas, comitês de bacias hidrográficas e terceiro setor) com ações integradas e alinhadas à Política Nacional de Recursos Hídricos;
• Criação, regulamentação e/ou implementação de incentivos, a serem incorporados pelo setor bancário, instituições financeiras ou pelo poder público (política pública), que promovam o engajamento de proprietários de áreas naturais com mananciais para abastecimento público, visando sua conservação;
• Elaboração e/ou revisão de mecanismos financeiros e/ou legais que fortaleçam e valorizem mais as áreas protegidas para a segurança hídrica;
• Implementação de mecanismos privados e/ou negócios de impacto positivo à conservação que fortaleçam e/ou promovam a segurança hídrica; e outros.